De uma poesia esperam
tanta cousa!
E logo desesperam
se não ousa.
Mas a poesia nada tem com isso.
Ela não diz nem faz,
nem está sequer ao teu ao meu serviço.
Serão visões de paz,
aquilo que ela traz:
mas quanta guerra para falar nisso!
Uma só coisa ela será, se for
(e espera ou desespera
conforme o meu, o teu, o nosso amor):
Inverno ou Primavera,
e sempre uma outra dor
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